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29 de out. de 2010

Safada, galinha, piranha!

Só o Flash Brega (@flashbrega) pra me fazer rir (muito, incontrolavelmente). Essa música é muuuito antiga e na época eu só sabia o refrão mesmo. Eu e minha amiga cantávamos o tempo todo, fingindo briga, era muito legal, kkkkkkkkk. Só escutando mesmo pra saber. Quem é o cantor? Cícero Rossi. O interessante é o linguajar, o palavreado dessa música. Quem odeia brega diz logo "olha pra isso, que coisa baixa, sem escrúpulos, de mal gosto, de péssima qualidade", aquela conversa chata e preconceituosa. É, devo não nego, mas as pessoas esquecem que toda essa baixaria faz parte da nossa cultura. Quem aqui nunca levou uma topada e falou PQP!, C*, Porra? Imagine que sem graça dizer "Ai pessoa que trabalha com a sexualidade e tem relação afetiva com vários e acabou de dar a luz"... não dá né! Filosofia o tempo todo cansa, ser culto (vocês entendem o que quero dizer, afinal, o brega tem seu lado culto também) o tempo todo também. As coisas simples da vida são bem mais legais e divertidas!

"O que eu quero é te ver sozinha
Pois é isso o que você merece (adoro um barraco)
Quem bate, não chora, não lembra (eita, a bicha é braba, bateu no cara)
Quem apanha nunca mais esquece (realmente, o trauma é algo forte, fica lá no inconsciente e te acompanha por todo o sempre - o importante é trabalhá-lo para que nenhuma lembrança atrapalhe a sua vida)
Você veio como um anjo lindo
Seu sorriso era luminoso (as aparências enganam)
Só agora eu vejo o diabo
Ou um monstro bem mais cabuloso (vampiro em pele de bem-te-vi)
Oh, Vagabunda!
Safada, galinha, piranha! (versão feminina de Safado, Cachorro, Sem vergonha)
Só fica feliz quando apanha (Maria da Penha, cadê você? Mas é aquela questão também, homem não pode bater em mulher, mas e a mulher que bate no homem, cadê a lei? Ninguém pode bater em ninguém - exceto autorização sado - e ponto final!)
Você me complica, oh vagabunda!"

E aí, decorou? Quanto tiver barraco na rua, é só ligar o som!

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